sexta-feira, 29 de julho de 2011

SWU

A Mari gosta dessas bandas de rock e tal... e em outubro do ano passado teve em Itu o SWU. 
Ela me encheu o saco convenceu a ir (ela não ia sossegar se não fosse e eu nunca ia deixar ela ir sozinha) e até chorou no telefone (olha os hormônios) quando eu disse BRINCANDO que não iria.
Enfim, fomos.
Eu, ela, a barriga de 6 meses e a Zé  Marcia (irmã dela, madrinha da Mel).
O que importa é que ela gostou e se divertiu. Porque passamos uns apertos lá. Literalmente. hahahaha

Agora se coloquem no meu lugar. Eu fui num show onde eu nem gostava dos caras que estavam tocando, que minha namorada é louca por eles, vi ela cantando e quase chorando, tinha que proteger ela e o bebê, quase fui jogado no meio de um bate cabeça para protegê-las e ainda voltei dirigindo ás 2h e tantas da manhã.
Imaginem como fiquei feliz.
Depois do SWU nunca mais quis ouvir falar em Linkin Park ou algo do tipo.



Nós  sz'

a Marcia e a Mari

Montanha Russa

Estou aqui com a difícil tarefa de contar para vocês a visão de pai de como foi a gravidez.
Acreditem, aguentar uma grávida não é fácil!


Em pouco tempo, a barriga da Mari começou a crescer, a taxa hormonal também e com isso as mudanças de humor também.
De manhã ela sorria porque tava sol, de tarde chorava porque tava quente e de noite ficava irritada porque o sol não tinha sido o suficiente. Todos os dias era essa montanha russa...
tipo aquela música, mulher de fases sabe?


Eu curti os melhores momentos com a barriga, sempre que podia passava creme, conversava e até contava histórias para a barriga. A Melissa adorava quando eu chegava e até reconhecia meu toque, minha voz.
Era bem divertido ficar brincando com ela. 
Ahhh, a primeira vez que sentimos o bebê mexer, eu estava lá, com a mão  =D


O mais chato, era no começo quando a Mari passava muito mal... vomitava várias vezes, tomava dramim e dormia. hahahahaha
E ainda bem que ela não teve nenhum desejo esdruxulo e nem de madrugada.


Mas a gravidez foi bem tranquila. Curtimos bastante e nos dedicamos bastante a ela. Cada consulta ou ultrasson era motivo de festa e emoção. Esperávamos ansiosos por cada novidade, a cada mês.


São emoções contrárias. Ao mesmo tempo que você está feliz, emocionado, você está preocupado com como vai ser quando ela nascer, o que vai mudar.


Mesmo com todos os medos eu garanto, no fim vale a pena.





quinta-feira, 28 de julho de 2011

Grávida no. 3

Sobre o poste anterior, ainda tenho uma observação, todo esse preconceito e carinho aconteceram mesmo eu sendo a terceira grávida daquela turma.
Acredito que as outras duas também passaram poucas e boas, bem pior do que eu, e isso me faz admirar a força delas. Cada circunstância é diferente, mas todas nós passamos por essa fase da melhor maneira possível.
Passamos por barreiras enormes, preconceito e até mesmo as nossas próprias emoções e medos.
Uma adolescente já é complicada, imagine grávida. rs

Agradeço as duas por terem me apoiado e me ajudado quando precisei!
:)




Reações diversas – Parte II – Colégio


Quando engravidei, praticamente aos 18 anos, estava terminando o ensino médio.
O Colégio, para grávidas ou não, é o ambiente onde você descobre o caráter das pessoas. Lógico, seja ele bom ou ruim.
Não tem ser mais maldoso do que o adolescente, acredite.

No colégio fui alvo das mais diversas reações. Tinham aquelas (já perceberam que mulheres sempre são mais maldosas?) que já me olhavam com aquele olhar de “Sabia que isso aconteceria com ela” Ou “Já ta grávida?”. Outras me olhavam com o pensamento de “Ahh, que barrigão lindo” ou então “Que delícia! Grávida! Meio cedo neh?”.

Tive pessoas que me apoiaram e pessoas que me pré julgaram. Essas eu não culpo, talvez como milhões de vocês (e até eu mesma), essas pessoas têm a idéia de que grávidas adolescentes são vagabundas que não se cuidavam e que no futuro (se tiverem um não é?) teriam mais 3 filhos, cada um de um pai diferente. Esse preconceito existe. Até acontecer com você. E isso, você nunca acha que vai acontecer.

Devido a esse preconceito que eu já tive, nem me abalava ou me magoava com os comentários, olhares e cochichos pelos corredores do colégio; pelo contrário. Me sentia mais forte e mais feliz, por saber o quão pequenas essas pessoas eram em falar do que não sabem. Eu tinha “marido” e estava começando minha família, meio cedo, mas estava.

Gosto de ressaltar aqueles professores que sempre me apoiavam e me incentivavam a estudar, aqueles colegas que me tratavam com carinho e a direção que me deu toda a assistência e acompanharam comigo essa época tão difícil.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Reações Diversas - Parte I - Amigos

Nós temos poucos amigos. Mas eles são as melhores pessoas que poderíamos ter ao nosso redor.
Desde o ínicio todos nos apoiaram, comemoraram a notícia (mesmo fora do Brasil) e sempre nos auxiliaram.
Durante a gravidez sempre saíamos, eles ligavam para saber novidades, nos deram muitos presentes e recebíamos muita atenção e Carinho.
Sempre rolava aquela coisa de fazer planos para o futuro e lógico, que lá estava o lugar do bebê garantido.
Foi uma gravidez regada de muito amor, brincadeiras e também de ensinamentos.
Todos eles aprenderam algo de grande valor para levar em suas vidas.
Hoje e sempre, temos que agradecer por tudo!
Amamos vocês!




Parte da galera no chá de bebê!

terça-feira, 26 de julho de 2011

No ventre da mãe, bate um coração...

Aqui vai a história de como descobrimos a (até então pequena) existência da nossa princesa.

Eu, Marina, tenho gastrite nervosa. Como vocês sabem, sobre grande pressão e/ou stress ela se manifesta, dando enjoos e causando vômito, azia.
Comecei com esses sintomas, e logo começamos a tratar a gastrite. Imaginamos que era por causa do stress do último ano do colegial, vestibular. Gravidez foi a última coisa que pensamos, porque eu tomava a pílula regularmente.
Depois de três meses, a menstruação atrasou e por causa da pílula, isso nunca acontecia. Resolvemos fazer o teste.
II - POSITIVO
Eu fiz sozinha, e na hora a única coisa que eu conseguia fazer era chorar. O teste poderia estar errado, mas o medo foi mais forte. Chorei, chorei, chorei.
O que seria do meu futuro? Ou melhor, o que seria do nosso futuro?
Meu vestibular, minha faculdade... nada disso estaria mais em meus planos.

Liguei pro Victor (que graças a Deus tinha arrumado emprego dois meses atrás) pra contar o resultado. Eu só chorava, ele me acalmava.
Ele tem esse dom, de sempre me dizer que as coisas vão melhorar e eu realmente me acalmar.

Só fiquei imaginando como ia ser isso para as nossas famílias.

15 dias depois, fomos ao médico e ele confirmou a gravidez. Disse que eu devia estar de mais ou menos 8 semanas. Mesmo já sabendo, para o Victor foi um baque. Ele ficou sem falar nada por pelo menos uma hora. rs

Contei para a minha mãe, e ao contrário do que eu imaginei, ela reagiu muito bem. Disse que me daria todo o apoio que eu precisasse, e que eu não precisaria sair de casa naquele momento. Depois que a bebê nascesse ainda teríamos pelo menos 6 meses para termos certeza de que era isso que realmente queríamos.

Já os pais do Victor, acabaram sabendo por terceiros, o que os magoou muito. Foi um baque maior para eles, até chegaram a sugerir um aborto. Mas nós sempre estivemos firmes em nossa decisão, nunca faríamos nada contra nosso bebê.

Dia 20/07 (um dia antes do meu aniversário) fizemos o primeiro ultrassom e lá estava ela, que na época pensávamos que era ele. Um bebê lindo de 7cm e menos de 1kg. Nosso melhor presente.




segunda-feira, 25 de julho de 2011

Prazer, somos nós!


Essa é a nossa família..  sz'
Olá pessoas! :)


Nós somos o Victor e a Marina, temos 21 e 19 anos e começamos esse blog para contar as peripécias de ser pais adolescentes.
Estamos juntos a 1 ano e 9 meses e há mais ou menos um ano descobrimos que teríamos um bebê!
Hoje ela, Melissa, já tem 6 meses e é o bebê mais lindo do mundo! rs


Com o passar do tempo, vamos contado as histórias da gravidez, de como descobrimos, de como é a vida depois que o bebê nasce e como conciliamos amigos, família, estudos e todas as coisas normais da adolescência.


Espero que vocês gostem e acompanhem a nossa Adolescência de Fraldas.  :)